Top 5 cidades brasileiras que mais exportam moradores para os EUA (e por que elas amam tanto o Tio Sam!)
Se você acha que só de pão de queijo vive Minas Gerais, prepare-se para descobrir que o estado também é uma verdadeira máquina de exportar gente para os Estados Unidos! E não estamos falando de meia dúzia de primos distantes que foram tentar a vida em Miami, não. Estamos falando de cidades inteiras que, se pudessem, já teriam aberto uma filial nos EUA - com direito a pastel de feira e sotaque mineiro na Times Square.
Neste artigo, você vai conhecer as top 5 cidades brasileiras que mais mandam gente para o Tio Sam. Prepare-se para rir, se identificar e, quem sabe, descobrir que aquele seu vizinho sumido está mesmo é lavando prato em Boston ou vendendo pão de queijo em Newark. E claro, todos os nomes de cidades e estados estão com links internos para você navegar à vontade pelo cidades-brasileiras.com.
Por que tanto brasileiro vai para os EUA?
Antes de revelar o ranking, vale entender o fenômeno: o sonho americano é quase um patrimônio cultural em algumas regiões do Brasil. Seja pela busca de melhores condições de vida, salários em dólar, ou simplesmente para fugir do perrengue, milhares de brasileiros cruzam o continente todos os anos rumo ao norte. E, acredite, algumas cidades já têm até tradição em “exportar” seus moradores.
Agora, vamos ao que interessa!
1. Governador Valadares: a capital mundial do passaporte carimbado
Se houvesse uma olimpíada de emigração, Governador Valadares certamente levaria o ouro. Famosa por ser a “cidade que mais exporta brasileiros para os Estados Unidos”, Valadares já virou até meme nacional. Por lá, é mais fácil encontrar alguém com parente em Boston do que com parente em Belo Horizonte.
A tradição começou nos anos 1980, quando a crise econômica empurrou muitos valadarenses para o exterior. Desde então, a cidade se especializou em formar “cidadãos do mundo” - ou, pelo menos, do estado de Massachusetts. Não é raro ouvir histórias de famílias inteiras que migraram, deixando para trás apenas o cachorro e a casa da avó. O resultado? Governador Valadares se tornou referência nacional quando o assunto é emigração para os EUA.
Se você conhece alguém de Valadares, pode apostar: ele já foi, está indo ou está planejando ir para a América.
2. Sobrália: pequena no mapa, gigante na exportação de gente
Nunca ouviu falar de Sobrália? Pois deveria! Essa pequena cidade do interior de Minas Gerais é um verdadeiro fenômeno migratório. Proporcionalmente ao tamanho da população, Sobrália lidera o ranking de cidades que mais mandam moradores para os Estados Unidos.
Por lá, o sotaque já ganhou um toque de inglês, e as festas de família são recheadas de histórias de quem “fez a América”. O mais curioso? Muitos dos que vão acabam levando amigos, parentes e até vizinhos. Dizem que, em Sobrália, basta alguém tirar o visto que logo a fila de interessados dobra a esquina da praça central.
Se você passar por Sobrália e não encontrar ninguém na rua, não se assuste: eles podem estar todos em Framingham, Massachusetts.
3. São Geraldo da Piedade: o passaporte é quase item obrigatório
Outra cidade mineira que merece destaque é São Geraldo da Piedade. Com uma população modesta, o município se destaca por ter uma das maiores proporções de emigrantes para os Estados Unidos do país.
Por lá, o passaporte é quase item obrigatório na lista do enxoval do bebê. E não é exagero: a cultura migratória é tão forte que muitos jovens já crescem sonhando com o visto americano. A cada festa de fim de ano, metade dos convidados está de passagem marcada para Boston ou Miami.
Se você está pensando em visitar São Geraldo da Piedade, prepare-se para ouvir muitas histórias de quem já foi, voltou ou está só esperando o dólar baixar para tentar a sorte.
4. Fernandes Tourinho: a cidade que cabe em um avião
Com pouco mais de dois mil habitantes, Fernandes Tourinho é prova de que tamanho não é documento. O município figura entre os líderes nacionais em proporção de moradores que decidiram fazer as malas rumo aos Estados Unidos.
A piada local é que, se todo mundo resolver voltar ao mesmo tempo, não vai caber no aeroporto da cidade. Lá, o “sonho americano” é quase uma tradição de família, passada de geração em geração, junto com receitas de pão de queijo e histórias de perrengues na imigração.
Se você conhece alguém de Fernandes Tourinho, pode apostar: ele já tem um pezinho (ou pelo menos um parente) em solo americano.
5. Ipatinga: o Vale do Aço também tem ponte aérea para os EUA
Fechando nosso top 5, temos Ipatinga, outra cidade do Vale do Aço que se destaca na exportação de moradores para os Estados Unidos. Embora seja maior que as anteriores, Ipatinga mantém uma tradição migratória forte, especialmente entre jovens em busca de novas oportunidades.
Por lá, o assunto “vida nos Estados Unidos” está sempre presente nas rodas de conversa. Seja para trabalhar, estudar ou simplesmente tentar a sorte, muitos ipatinguenses já embarcaram rumo ao norte - e boa parte deles nunca mais voltou.
Se você pensa que o Vale do Aço só exporta aço, está enganado: também exporta sonhos, esperanças e muitos passaportes carimbados.
O que essas cidades têm em comum?
Além do sotaque mineiro e do amor por pão de queijo, todas essas cidades compartilham:
- Forte cultura migratória, passada de geração em geração.
- Redes de apoio nos Estados Unidos, facilitando a chegada de novos imigrantes.
- Sonho de melhorar de vida, ganhar em dólar e ajudar a família que ficou no Brasil.
- Muitas histórias de sucesso (e algumas de perrengue) para contar.
E claro, todas têm páginas próprias no cidades-brasileiras.com para você conhecer ainda mais sobre cada uma delas!
A rota do mineiro: de Governador Valadares para o mundo (ou pelo menos para Boston!)
Você já percebeu que Minas Gerais domina o ranking, né? Isso não é coincidência. O estado, especialmente a região do Vale do Rio Doce, se tornou referência nacional em migração para os Estados Unidos. Tanto que, em algumas cidades americanas, já é possível encontrar restaurantes mineiros, festas juninas e até times de futebol com nomes inspirados em cidades brasileiras.
Segundo dados do Itamaraty, estima-se que há cerca de 1,4 milhão de brasileiros vivendo nos Estados Unidos, e boa parte deles saiu dessas pequenas (mas corajosas) cidades do interior de Minas.
Curiosidades para contar no churrasco
- Em Governador Valadares, é comum ouvir que “quem fica é porque não conseguiu o visto”.
- Sobrália já foi tema de reportagens internacionais sobre migração.
- Em Fernandes Tourinho, o número de moradores nos EUA chega a ser maior do que o de quem ficou na cidade!
- Ipatinga tem até grupos de WhatsApp só para quem está nos EUA trocar dicas e matar a saudade de casa.
E as cidades de outros estados?
Embora Minas Gerais seja o destaque, outras cidades de estados como Paraná, Goiás, Pará e Maranhão também têm tradição migratória, mas em proporções menores quando comparadas ao fenômeno mineiro.
Conclusão: o sonho americano é, na verdade, bem brasileiro
Seja por necessidade, oportunidade ou pura vontade de conhecer o mundo, o brasileiro não perde tempo quando o assunto é tentar a vida nos Estados Unidos. E, se depender das cidades de Minas Gerais, o passaporte vai continuar sendo o documento mais disputado da gaveta.
Se você gostou deste artigo, navegue pelas páginas das cidades mencionadas e descubra mais curiosidades sobre cada uma delas. Quem sabe você não encontra um parente perdido em Boston?
E aí, conhece alguém dessas cidades? Ou você mesmo já embarcou nessa aventura? Conta pra gente nos comentários!